E que venha o novo!


Geralmente eu desço o verbo, lasco o pau e me descabelo de raiva com as situações que minha amiga passa com o namorado "sr Eike Batista ocupadissimo" (detalhe até o próprio Eike namora). Mas hoje graças a Deus eu venho dar boas notícias e servir de guia para as desesperadas, sim, há luz no fim do túnel.


Sabe aquela namorada certinha, devotada que fica ao lado do telefone e atende no primeiro TLIIINNN? Então, é ela... Para completar ela é lindíssima mega alta, loiraça natural e não se enxerga (ta já deu para entender que ela é bonita e não se valoriza). Enfim. Há tempos que ela sofre com esse namoro. Ele viaja muito e utiliza isso e seu carguinho (dez mil postos abaixo de CEO) como desculpa para ficar sem vê-la até meses, as vzs demora para ligar e ela ali, fiel, plantada no telefone (tudo bem né, quem nunca fez isso que atire a primeira pedra) e quando o majestoso resolve encontrar espaço na agenda dele para levar a própria namorada ao cinema, ele liga minutos depois desmarcando pois tem uma reunião e não vai dar tempo. A única coisa que não daria tempo, seria dele correr se um dia eu econtrasse esse fdp covarde (não tem coragem de assumir que simplesmente não está mais afim dela e fica nesse enrola enrola) ENFIM. TUDO ISSO FOI DEIXADO PARA TRAS! POIS BEM!!! Como eu sempre falo foi um processo. Ela foi se dando conta de que não era exatamente isso que ela queria e merecia e rompeu com algumas barreiras (a base infelizmente de muitas lágrimas e experiências negativas- ah se ela me ouvisse mais um pouco).


Eles eram da mesma Igreja e lá era ela a Namorada do Fulaninho, e não apenas ELA MESMA. Primeiro passo decisivo para a mudança do quadro dramático, ela tomou a decisão de trocar de Igreja. Não costumo frequentar toda semana, mas não precisa ser uma Beata para saber que é super dificil romper um hábito assim... Toda semana o mesmo lugar, na mesma hora, as mesmas pessoas, fazia parte da rotina dela (guardem essa palavra).


Segunda atitude positiva, ela parou de ser um apêndice do telefone e parou de esperar a ligação do idiota (da para perceber que eu adoooro ele né?). Ela foi cuidar da vida dela. E a vida dela não é somente ele. Ela tem a família dela, o trabalho dela, a carreira dela etc.


Parece pouco né? Mas só quem vivenciou uma situação em que nos sentimos verdadeiras escravas emocionais sabem a dimensão dessas atitudes. Ai lá veio ela saltitante me contar que o "Sr. Ocupadíssimo" foi para NY e nem ligou para ela...Isso já tinha uma semana (uau que novidade!) e completou "Eu nem esperei também, isso não é ótimo?". Respondi "Não. Sabe pq? Pq vc ainda usa a merda da aliança no dedo". Aliança nao é nada comparado com o espaço que ele tem no peito dela. Eu não quis ser má. Quis mostrar para ela. Ótimo seria se ele tivesse tido o cuidado de ligar, falar como foi a viagem, que estava cansado, que queria levá-la ao Empire State,que a vista era linda, que o hotel era bacana, que ia devorar o frigobar (ai to com fome e isso ta influenciando no post). Sendo objetiva. Ótimo seria se ela tivesse um NAMORADO DE VERDADE. HELLO! Mas, por enquanto, vamos parabeniza-la pelas atitudes positivas.


Lembra da palavra que eu pedi para você guardar? Rotina. A Rotina é inimiga da gente quando tentamos superar alguém. Nesse caso mostra bem. Ela frequentava o mundo dele, ela era o complemento do mundo dele. Ela buscou o mundo dela. É preciso enfrentar novas pessoas sair do conhecido. SAIR DO CONHECIDO. Dá medo. É por isso que a gente se apega tanto a um sentimento, ou as vezes a algum cara. A gente sabe que ele neem é tãaaao especial assim, mas a gente conhece. Conhece o beijo, conhece o cheiro, conhece a risada, conhece o que sentimos de bom e conhecemos principalmente a dor que ele nos causa... e sente o perigo, nos acostumamos a ela.

É grave essa dependência do conhecido. Da SENSAÇÃO do conhecido. Dependendo da situação dedicamos meses, anos e pasmem existem mulheres que dedicam até decadas a casos mal resolvidos assim por simplesmente ter medo. Medo de ficar sozinha, medo por achar que não vai amar outra vez (sindrome da Mãe Diná- explico depois).
Enfim. Parece aqueles psicólogos "chinfrins" falando mas é a verdade. Não coloque a carroça na frente dos bois. Tenha calma. Não tenha medo de sofrer. Eu penso que o fundo do poço tem seu lado bom. Prefiro chegar nele e me dar conta de onde estou e ir para cima, do que ficar no meio me enganando, achando (sonhando) que um dia as coisas serão como gostaria que fossem.


Encare a realidade como o que ela é. Infelizmente as coisas não saíram como você desejava porém , te prometo, se você superar essa dor, buscar o autoconhecimento e o amor próprio alguém muiiiiito especial, que valorize CADA SEGUNDO ao teu lado vai aparecer, e ai minha filha... E ai que o sr. Eike Batista ocupadíssimo... ele.... Bem, "Ele que va para a casa do car*lho"


Pq a fila andou e vc nem viu!

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